O REFLEXO DA SOLUÇÃO
31 de maio de 2021Entre e sinta-se em casa
3 de agosto de 2021Livro ‘CIDADES VACINADAS’
será tema de documentário
O livro “CIDADES VACINADAS: ensaios urbanos e ambientais para um Brasil pós-pandemia”, lançado em maio/21, organizado pela Arquiteta e
Urbanista Leila Marques, com o apoio do Instituto
Niemeyer, será convertido num documentário,
ainda sem a quantidade de episódios definidos.
O livro vai ter um lançamento com autógrafos dentro da inauguração da nossa 2 Mostra Rio Arquitetura e Design Garden de 29/6 a 01/08, no Shopping Metropolitano, onde ficará à disposição para venda. O lançamento pelo Instituto Niemeyer será no dia 24/7, no Shopping Città América, na sede do Instituto, onde haverá lançamento também de teaser do filme mesa de palestrantes.
O livro vai ter um lançamento com autógrafos dentro da inauguração da nossa 2 Mostra Rio Arquitetura e Design Garden de 29/6 a 01/08, no Shopping Metropolitano, onde ficará à disposição para venda. O lançamento pelo Instituto Niemeyer será no dia 24/7, no Shopping Città América, na sede do Instituto, onde haverá lançamento também de teaser do filme mesa de palestrantes.
Durante a 2a Mostra Rio Arquitetura & Design
Garden, fizemos uma entrevista com Conselheira do
Instituto, Conselheira do CAU RJ, autora e organizadora
do Livro e esclarece como sua temática é atual e urgente.
1 - “CIDADES VACINADAS” PARECE UM NOME FORTE, ME SUGERE UMA SITUAÇÃO MEIO UTÓPICA, COMO UMA “CIDADE IDEAL”. É DISSO QUE TRATA O LIVRO?
Como arquitetos e urbanistas estamos sempre tentando atingir essa “utopia”. Na Arquitetura, qual cliente não quer receber o projeto “ideal” das mãos de seu arquiteto, para viver com sua família, e que caiba na realidade de seu orçamento? No urbanismo, todos os profissionais envolvidos no planejamento urbano têm também a meta
1 - “CIDADES VACINADAS” PARECE UM NOME FORTE, ME SUGERE UMA SITUAÇÃO MEIO UTÓPICA, COMO UMA “CIDADE IDEAL”. É DISSO QUE TRATA O LIVRO?
Como arquitetos e urbanistas estamos sempre tentando atingir essa “utopia”. Na Arquitetura, qual cliente não quer receber o projeto “ideal” das mãos de seu arquiteto, para viver com sua família, e que caiba na realidade de seu orçamento? No urbanismo, todos os profissionais envolvidos no planejamento urbano têm também a meta
do “ideal” que, certamente, podemos chamar de utopia. Mas o título Cidades Vacinadas, é um pouco menos sonhador e bem mais próximo da realidade das nossas cidades brasileiras. Quando criei essa expressão e achei muito apropriada para o título do livro, estava me referindo ao momento em que as cidades teriam atingido a meta de vacinação adequada para considerarmos fim da pandemia (ainda que se circule com os cuidados pós-pandêmicos).
Costumamos dizer que a expressão Cidades Vacinadas é uma provocação que se fez aos autores; cada um teve sua forma
de ler, entender e falar sobre o que se precisa, o que falta, o que se pode fazer para termos cidades seguras para se viver.
O livro tem um teor propositivo sobre comportamento humano, políticas públicas, projetos urbanos e vida em sociedade.
2- COMO SE DEU A ORGANIZAÇÃO DE UM LIVRO COM 67 AUTORES TÃO DIVERSOS ?
Precisa realmente ter bastante organização. Planilhar todo material, quem entregou o quê, o que falta para cada um, ter certeza que todos os recados estão sendo recebidos por todos. Mas tem dois fatores também muito importantes: o primeiro que tive a colaboração das amigas, a arquiteta e urbanista Simone Feigelson, que estudou comigo na UFF, e da, também arquiteta e urbanista Denise Vogel, que é Diretora de Políticas Urbanas do Instituto Niemeyer. O segundo fator é que todos os autores são pessoas experientes, responsáveis e colaboraram demais cumprindo os prazos e as recomendações solicitadas. Os autores são 40 arquitetos e urbanistas, e mais profissionais da área do Direito, Engenharia, Biologia, Antropologia, Paisagismo, Relações Internacionais, Turismo, História, Geografia, Economia, Meteorologia, enfim, um livro multidisciplinar que respeita o protagonismo do Urbanista no planejamento urbano, sem esquecer que é um trabalho que sempre necessita de uma visão holística, de todos os profissionais envolvidos com aspectos da urbe.
3- COMO É ESSA HISTÓRIA DE TRANSFORMAR O LIVRO EM DOCUMENTÁRIO? JÁ COMEÇARAM AS FILMAGENS?
Pois é, estamos numa fase bem inicial. Depois do produto (livro) pronto, com a riqueza de pontos de vista, de ensaios sobre nossas cidades após essa crise, que certamente já se configura como o maior desastre sanitário da história do Brasil, vimos que precisávamos ampliar a divulgação. Ano passado, com o livro “Coronavírus e as cidades no Brasil” fizemos uma série de lives com grupos de autores do livro para a divulgação e debate com o público. Dessa vez, até porque o livro está maior e com mais diversidade de conteúdo, pensamos em transformá-lo em filme. Um livro falado, como se diz. Então o Instituto Niemeyer, atento às suas responsabilidades sociais e imbuído da necessidade de divulgação de saberes, resolveu investir conosco nessa jornada. Estamos montando roteiro e ainda estamos montando a equipe, mas são todos colaboradores voluntários e o desejo é que o documentário (que não sabemos se ficará em um único episódio ou mais) seja distribuído livremente para faculdades, cursos, ou mesmo TV.
4- ESTE É O SEGUNDO LIVRO QUE VOCÊ ORGANIZA DURANTE A PANDEMIA, CERTO? QUAL A SEMELHANÇA ENTRE OS DOIS? PODEMOS DIZER QUE O ISOLAMENTO SOCIAL NÃO IMPLICOU EM ISOLAMENTO INTELECTUAL?
Exato; a produção intelectual NUNCA fica parada nem isolada. Mesmo com todos os “ataques” do governo, a cultura precisa e tem que sobreviver. Sim, este é o segundo livro que coorganizo durante a pandemia que, além de necessário, foi um alívio para que minha cabeça não “pirasse” pensando em tantas vidas que estamos perdendo para essa doença. A semelhança entre os dois é, sem dúvidas, a própria pandemia. Sendo que no primeiro livro fazíamos um diagnóstico no início da doença. Foi escrito em março de 2020 e não tínhamos noção da magnitude dessa pandemia. Esse segundo livro, lançado agora em maio passado, escrito um ano após o primeiro, já estamos com uma visão bem mais aguçada e já nos sentimos capazes de propor, indagar novos dados e realizar ações em função de uma vida no “novo normal” em cidades capazes de proteger mais seus cidadãos em casos semelhantes num futuro, espero que bem longínquo...
5- COMO FICA O TURISMO NUM MUNDO DE PANDEMIA? O ENSINO? OS PRESTADORES DE SERVIÇO? O QUE, EM LINHAS GERAIS, O LIVRO NOS MOSTRA?
São exatamente esses alguns de nossos temas. O turismo, sem a menor dúvida, foi uma das indústrias serviços que mais sofreu com a pandemia. Além da proibição de circulação, muitos países fecharam seus aeroportos para estrangeiros e nós, brasileiros, continuamos não sendo aceitos em muitos países por conta da lentidão da vacinação e número de casos de contágios. O turismo interno, de curta distância, numa cidade vizinha, em seu próprio estado, que você possa ir de carro, por exemplo, seria uma solução para lazer das famílias e sobrevivência de comerciantes e prestadores de serviço nestes locais. Já o ensino, não teve jeito: teve que se adaptar, da noite para o dia, para as aulas remotas e a qualidade, com certeza deverá ser avaliada em breve. Isso já acontecia parcialmente em muitos cursos, mas precisamos perceber que no ensino nada mais importante que a troca presencial que se faz entre alunos e professores, ao vivo. Talvez o formato híbrido venha se manter no pós-pandemia. O comércio correu para se adaptar ao e-commerce, e muitos escritórios adotaram a prática do trabalho remoto também. Já os demais trabalhos que não são possíveis realizar a distância precisaram se adaptar às boas práticas sanitárias, e um dos pontos mais fracos na segurança foi depender de um sistema de transporte (casa-trabalho-casa) que é sobrecarregado e que propicia aglomerações danosas. A verdade é que, no final, todos estamos pagando algum preço, inevitável em parte, nesse estado de exceção que é a pandemia.
2- COMO SE DEU A ORGANIZAÇÃO DE UM LIVRO COM 67 AUTORES TÃO DIVERSOS ?
Precisa realmente ter bastante organização. Planilhar todo material, quem entregou o quê, o que falta para cada um, ter certeza que todos os recados estão sendo recebidos por todos. Mas tem dois fatores também muito importantes: o primeiro que tive a colaboração das amigas, a arquiteta e urbanista Simone Feigelson, que estudou comigo na UFF, e da, também arquiteta e urbanista Denise Vogel, que é Diretora de Políticas Urbanas do Instituto Niemeyer. O segundo fator é que todos os autores são pessoas experientes, responsáveis e colaboraram demais cumprindo os prazos e as recomendações solicitadas. Os autores são 40 arquitetos e urbanistas, e mais profissionais da área do Direito, Engenharia, Biologia, Antropologia, Paisagismo, Relações Internacionais, Turismo, História, Geografia, Economia, Meteorologia, enfim, um livro multidisciplinar que respeita o protagonismo do Urbanista no planejamento urbano, sem esquecer que é um trabalho que sempre necessita de uma visão holística, de todos os profissionais envolvidos com aspectos da urbe.
3- COMO É ESSA HISTÓRIA DE TRANSFORMAR O LIVRO EM DOCUMENTÁRIO? JÁ COMEÇARAM AS FILMAGENS?
Pois é, estamos numa fase bem inicial. Depois do produto (livro) pronto, com a riqueza de pontos de vista, de ensaios sobre nossas cidades após essa crise, que certamente já se configura como o maior desastre sanitário da história do Brasil, vimos que precisávamos ampliar a divulgação. Ano passado, com o livro “Coronavírus e as cidades no Brasil” fizemos uma série de lives com grupos de autores do livro para a divulgação e debate com o público. Dessa vez, até porque o livro está maior e com mais diversidade de conteúdo, pensamos em transformá-lo em filme. Um livro falado, como se diz. Então o Instituto Niemeyer, atento às suas responsabilidades sociais e imbuído da necessidade de divulgação de saberes, resolveu investir conosco nessa jornada. Estamos montando roteiro e ainda estamos montando a equipe, mas são todos colaboradores voluntários e o desejo é que o documentário (que não sabemos se ficará em um único episódio ou mais) seja distribuído livremente para faculdades, cursos, ou mesmo TV.
4- ESTE É O SEGUNDO LIVRO QUE VOCÊ ORGANIZA DURANTE A PANDEMIA, CERTO? QUAL A SEMELHANÇA ENTRE OS DOIS? PODEMOS DIZER QUE O ISOLAMENTO SOCIAL NÃO IMPLICOU EM ISOLAMENTO INTELECTUAL?
Exato; a produção intelectual NUNCA fica parada nem isolada. Mesmo com todos os “ataques” do governo, a cultura precisa e tem que sobreviver. Sim, este é o segundo livro que coorganizo durante a pandemia que, além de necessário, foi um alívio para que minha cabeça não “pirasse” pensando em tantas vidas que estamos perdendo para essa doença. A semelhança entre os dois é, sem dúvidas, a própria pandemia. Sendo que no primeiro livro fazíamos um diagnóstico no início da doença. Foi escrito em março de 2020 e não tínhamos noção da magnitude dessa pandemia. Esse segundo livro, lançado agora em maio passado, escrito um ano após o primeiro, já estamos com uma visão bem mais aguçada e já nos sentimos capazes de propor, indagar novos dados e realizar ações em função de uma vida no “novo normal” em cidades capazes de proteger mais seus cidadãos em casos semelhantes num futuro, espero que bem longínquo...
5- COMO FICA O TURISMO NUM MUNDO DE PANDEMIA? O ENSINO? OS PRESTADORES DE SERVIÇO? O QUE, EM LINHAS GERAIS, O LIVRO NOS MOSTRA?
São exatamente esses alguns de nossos temas. O turismo, sem a menor dúvida, foi uma das indústrias serviços que mais sofreu com a pandemia. Além da proibição de circulação, muitos países fecharam seus aeroportos para estrangeiros e nós, brasileiros, continuamos não sendo aceitos em muitos países por conta da lentidão da vacinação e número de casos de contágios. O turismo interno, de curta distância, numa cidade vizinha, em seu próprio estado, que você possa ir de carro, por exemplo, seria uma solução para lazer das famílias e sobrevivência de comerciantes e prestadores de serviço nestes locais. Já o ensino, não teve jeito: teve que se adaptar, da noite para o dia, para as aulas remotas e a qualidade, com certeza deverá ser avaliada em breve. Isso já acontecia parcialmente em muitos cursos, mas precisamos perceber que no ensino nada mais importante que a troca presencial que se faz entre alunos e professores, ao vivo. Talvez o formato híbrido venha se manter no pós-pandemia. O comércio correu para se adaptar ao e-commerce, e muitos escritórios adotaram a prática do trabalho remoto também. Já os demais trabalhos que não são possíveis realizar a distância precisaram se adaptar às boas práticas sanitárias, e um dos pontos mais fracos na segurança foi depender de um sistema de transporte (casa-trabalho-casa) que é sobrecarregado e que propicia aglomerações danosas. A verdade é que, no final, todos estamos pagando algum preço, inevitável em parte, nesse estado de exceção que é a pandemia.
VENDA do livro impresso:
https://www.riobooks.com.br/cidadesvacinadas
TODA A RENDA DO LIVRO SERÁ REVERTIDA PARA PROJETO DE COMBATE À FOME DURANTE A PANDEMIA
Lançamento e-book na Amazon e demais plataformas, a partir de 05/06
Projeto- “Documentário Cidades Vacinadas” - em produção.
Lançamento1- “Exposição Rio Arquitetura e Design GARDEN ” no Shopping Metropolitano, Barra da Tijuca, 26 e 27/6.
Lançamento 2- “Café Literário no Instituto Niemeyer” - Dia 24/07/21, 11 horas, no CIttá América Office, bloco 1, térreo- INPUC (Instituto Niemeyer).
https://www.riobooks.com.br/cidadesvacinadas
TODA A RENDA DO LIVRO SERÁ REVERTIDA PARA PROJETO DE COMBATE À FOME DURANTE A PANDEMIA
Lançamento e-book na Amazon e demais plataformas, a partir de 05/06
Projeto- “Documentário Cidades Vacinadas” - em produção.
Lançamento1- “Exposição Rio Arquitetura e Design GARDEN ” no Shopping Metropolitano, Barra da Tijuca, 26 e 27/6.
Lançamento 2- “Café Literário no Instituto Niemeyer” - Dia 24/07/21, 11 horas, no CIttá América Office, bloco 1, térreo- INPUC (Instituto Niemeyer).