Elas têm o perfume e a beleza que incentivam sentidos...
Estimulam uma sensibilidade até então desconhecida para mim...
Exercitam o meu olhar numa gama infinita e generosa de tons, como num caleidoscópio floral.
É como acionar aquele “botãozinho dos sentidos” e dizer para o cérebro: “sente isso aqui...o que isso te lembra?”
E como me vi vasculhando memórias e sentimentos... Aliás, quem não fez isso desde a chegada da epidemia, não viveu a fundo a quarentena, o confinamento...
Uma busca por saídas para não enlouquecer, para fugir do medo, para ter saúde mental e sobreviver.
As flores, não por acaso, começaram como hobby.